Nota MT Program: reflections of fiscal citizenship from the perspective of institutional theory

The use of programs that facilitate and promote the dissemination of information has been transforming the relationship between government and society, increasing transparency and reducing bureaucracy in certain procedures, such as the Nota MT Program. This study sought to analyze the reflexes of fiscal citizenship promoted by the Nota MT Program from the perspective of Institutional Theory. The research is descriptive, with a quantitative approach and, regarding the documentary procedure. The population is made up of all registered users from the 141 municipalities in the State of Mato Grosso/Brazil. The period of analysis comprised the years 2018 to 2021, and was based on documents such as reports and bulletins from the Nota MT application of the Mato Grosso State Department of Finance -SEFAZ/MT, clarifications via email and legislation. state. The statistical treatment of the data obtained was performed using the SPSS 25 software (Statistic Packpage Social Science). Among the main results, it was identified that there was no statistically significant change in the adhesions to the Nota MT Program, a fact that may be related to the Covid-19 pandemic, which influenced the population's consumption pattern and made it difficult to disseminate and sweepstakes. However, comparing the beginning of 2019 with the end of 2021, it was possible to identify the change in population behavior by observing an increase (52%) in the number of invoices issued with CPF. Under the prism of Institutional Theory, this result indicates that the process of institutionalization of the program was legitimized by the population in the State of Mato Grosso.

Alpha 1-Acid Glycoprotein is Involved With Neutrophil Nets in COVID-19

Introduction: Orosomucoid also named Alpha-1 Acid Glycoprotein(AGP) is a major acute-phase protein and is increased in response to systemic injury and inflammation. AGP has been described as an inhibitor of neutrophil migration on sepsis, particularly its immunomodulation effects. The AGP biological functions are not understood in Coronavirus disease 2019 (COVID-19). Hypothesis: We hypothesize that plasmatic AGP is upregulated in severe Covid-19 patients and is involved in the regulation of netosis. Therefore, we sought to investigate the role of AGP in plasmatic from COVID-19 severe infection patients and neutrophils infected with Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2 (SarsCov-2). Method(s): Epidemiological data and AGP, interleukin-6 (IL-6), C-reactive protein (PCR), lactate, and other laboratorial parameters were measured in blood samples from 52 subjects hospitalized in the ICU with clinically SarsCov-2 infection confirmed by RT-PCR. To evaluate the role of AGP in netosis in neutrophils, blood samples from health patients (n=13) were collected, and neutrophils were separated and infected with Sars-Cov-2 (Moi=1). Those neutrophils were treated with AGP (10mug/ml) or vehicle for 18 hours and netosis was analyzed by flow cytometry (n=10) and immunofluorescence (IF;n=10). Early and late netosis, respectively, were characterized by negative or positive FVS and positive Sytox. The neutrophil extracellular traps (NETs) were investigated by myeloperoxidase (MPO), neutrophil elastase (NE), and DAPI by IF and quantified Netquant/Matlab software. This study was approved by Ethics Committee -CAAE: 30816620.0.0000.5440. Result(s): AGP increased in severe Covid-19 patients (p<0.05). A positive correlation between AGP with IL-6 and C-reactive protein (respectively, p=0.005, p=0.002) and a negative correlation between AGP and lactate (p=0.004) were found it. Together, AGP treatment downregulated early (35,7%) and late (43,5%) netosis in neutrophils infected with SarsCov-2. Confocal analysis by MPO, NE e DAPI showed NETs released by neutrophils infected with Sar-Cov-2 decreased when neutrophils were treated with AGP (p<0.05). Conclusion(s): Our data showed increased AGP in COVID-19 infection and contributed to netosis regulation.

ANÁLISE DO TESTE DE MMA (MONOCYTE MONOLAYER ASSAY), SUBCLASSE DE ANTICORPOS E DESFECHO TRANSFUSIONAL EM PACIENTES COMPLEXOS ATENDIDOS NA FUNDAÇÃO HEMOCENTRO DE BRASÍLIA

Introdução: A técnica de monocamada de monócitos (Monocyte Monolayer Assay – MMA) é um ensaio celular funcional in vitro, capaz de prever a sobrevivência in vivo das hemácias transfundidas. É um teste utilizado para diferenciação entre anticorpos clinicamente significantes e não significantes, principalmente em pacientes complexos, para os quais não são encontrados hemocomponentes com provas de compatibilidade negativas. Objetivos: Analisar a relação entre os resultados dos testes de MMA, títulos e subclasses dos anticorpos envolvidos e o desfecho transfusional em pacientes complexos atendidos no Laboratório de Imuno-hematologia de Pacientes da Fundação Hemocentro de Brasília (LIHP-FHB). Materiais e métodos: As amostras dos pacientes foram coletadas nas agências transfusionais do DF e encaminhadas para os testes no LIHP-FHB. A monocamada dos monócitos foi obtida a partir de doadores saudáveis do sexo masculino (O RhD positivo), seguindo as etapas de isolamento (buffy-coat), separação (Ficoll) e cultivo (meio RPMI). A preparação das lâminas incluiu as fases de: aderência monocítica, adsorção do soro do paciente com as hemácias dos doadores, incubações, lavagens e coloração com Leishman. Os controles positivos (Control Cell, Immucor) e negativos (hemácias do doador) foram realizados nas mesmas condições. O Índice Monocitário (MI) foi calculado a partir da análise por microscopia óptica das hemácias fagocitadas ou aderidas, sendo considerados os resultados de MI ≤5%, 5,1%–20% e >20%, como baixo, moderado e alto risco de hemólise pós-transfusional, respectivamente. Foram realizados testes sorológicos em cartão gel-teste (Bio-Rad) para determinação da classe (IgG, IgM, IgA), subclasse (IgG1 e IgG3) e título dos anticorpos. Resultados: Foram avaliados 6 pacientes (13 a 51 anos), sendo 3 (50%) com múltiplos aloanticorpos e autoanticorpos, 2 (33,3%) com autoanticorpos e 1 (16,7%) com múltiplos aloanticorpos, autoanticorpos e anticorpos raros (anti-Hr, -hrs). Desses, 5 (83,3%) apresentavam anemia falciforme e 1 (16,7%) apresentava IRC e infecção por COVID-19. Metade dos pacientes apresentavam anticorpos IgG1 ou IgG3 com baixo risco hemolítico e a outra metade IgG1 ou IgG3 com alto risco. Foram testados 33 concentrados de hemácias (CHs) por meio do teste de MMA, sendo 8 (24,2%) com MI ≤5%, 20 (60,7%) com MI entre 5,1%–20% e 5 (15,1%) com MI >20%. Quatro pacientes receberam transfusões de CHs fenótipo-compatíveis para os sistemas Rh, Kell, Kidd, Duffy e MNS (MIs: 0%, 2%, 6% e 8%). Apenas o CH com MI de 8% resultou em redução dos índices de Hb (8,3 para 7,7 g/dL) e Ht (25 para 23,9%), após 1 hora da transfusão. Os demais CHs transfundidos promoveram incremento nos níveis de Hb e Ht, tanto após 1 hora (0,73 a 2,0 g/dL e 2,4 a 5,8%, respectivamente), quanto após 14 dias (0,8 a 1,2 g/dL e 2,9 a 4,2%, respectivamente). Discussão e conclusão: Nossos resultados revelaram que mais de 75% dos CHs testados apresentaram moderado ou alto risco de hemólise pós-transfusional. Das quatro unidades de CHs transfundidos, três (MIs: 0%, 2%, 6%) promoverem incremento e uma (MI: 8%) declínio, nos níveis de hemoglobina e hematócrito, indicando uma possível associação entre os índices de fagocitose e o risco de hemólise. Não foi evidenciado associação entre os resultados do MMA e as subclasses e títulos dos anticorpos. Apesar do pequeno número de amostras, nossos resultados revelam que o MMA pode ser uma importante ferramenta nas decisões transfusionais em pacientes complexos.